Não confunda mais: entenda as diferenças entre Espaço Schengen e União Europeia

Quem mais confunde a União Europeia (UE) e o Espaço Schengen como se fossem os mesmos conceitos?

Pois bem, eles não são iguais. Ambos se referem a blocos de países na Europa e envolvem acordos e tratados de colaboração mútua e internacional. No entanto, suas áreas de abrangência e aplicação prática são bem distintas.

Mas chega de confusão. Após ler este artigo, você nunca mais ficará confuso.

Vamos lá?

Entendendo a União Europeia

O bloco econômico da União Europeia foi oficialmente estabelecido em 1º de novembro de 1993, com a entrada em vigor do Tratado de Maastricht.

A ideia de uma união e colaboração entre os pequenos países europeus começou a ser discutida após a Segunda Guerra Mundial, sendo a promoção da paz o principal objetivo.

A interação econômica e a estabilidade comercial na região também foram efeitos colaterais positivos do acordo.

Atualmente, a UE é um bloco composto por 27 países, que são:

- Alemanha

- Áustria

- Bélgica

- Bulgária

- Chipre

- Croácia

- Dinamarca

- Eslováquia

- Eslovênia

- Espanha

- Estônia

- Finlândia

- França

- Grécia

- Hungria

- Irlanda

- Itália

- Letônia

- Lituânia

- Luxemburgo

- Malta

- Países Baixos

- Polônia

- Portugal

- República Tcheca

- Romênia

- Suécia

No grupo, 19 países compartilham a moeda comum: o Euro. A padronização monetária é um ponto crucial do acordo da União Europeia e traz benefícios significativos para os cidadãos e turistas, eliminando as taxas de câmbio, simplificando as transações e reduzindo os riscos cambiais.

Portanto, a zona do euro proporciona viagens mais convenientes, economizando tempo e recursos, ao mesmo tempo em que promove a estabilidade monetária e estimula o comércio entre os países europeus.

É importante observar que apenas Suécia, Croácia, Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Hungria, Polônia e Romênia não adotam o euro como sua moeda oficial dentro da UE.

Leia mais: Documentos para entrar na Europa: saiba como se preparar para a viagem

O que o Espaço Schengen determina?

Você sabia que o Espaço Schengen é um conceito mais antigo do que a União Europeia?

Pois é, o Acordo de Schengen foi assinado em 14 de junho de 1985, em um pequeno vilarejo de Luxemburgo com o mesmo nome, que emprestou seu nome ao tratado.

Essa data marcou o início do Espaço Schengen, permitindo a livre circulação de pessoas entre os países signatários e, em certa medida, reduzindo os controles de fronteira interna.

Desde então, o acordo foi expandido para incluir mais países, e o conceito de Schengen tornou-se uma parte fundamental da integração europeia. Atualmente, os seguintes países fazem parte desse acordo:

Áustria

Alemanha

Bélgica

Bulgária (em adesão, mas já opera dentro do Espaço Schengen)

Chipre (em adesão, mas já opera dentro do Espaço Schengen)

Croácia

Dinamarca

Eslováquia

Eslovénia

Espanha

Estónia

Finlândia

França

Grécia

Hungria

Islândia (não é membro da UE, mas participa do Espaço Schengen)

Itália

Letónia

Lituânia

Liechtenstein (não é membro da UE, mas participa do Espaço Schengen)

Luxemburgo

Malta

Mônaco (microestado que participa de facto do Espaço Schengen)

Noruega (não é membro da UE, mas participa do Espaço Schengen)

Países Baixos

Polónia

Portugal

República Tcheca

Romênia (em adesão, mas já opera dentro do Espaço Schengen)

San Marino (microestado que participa de facto do Espaço Schengen)

Suécia

Suíça (não é membro da UE, mas participa do Espaço Schengen)

Vaticano (microestado que participa de facto do Espaço Schengen)

A livre circulação de pessoas entre territórios é facilitada pelas diretrizes do Espaço Schengen. Isso significa que tanto cidadãos europeus quanto estrangeiros podem viajar por esses países sem a necessidade de apresentar passaporte e visto.

Atualmente, a Turquia, Montenegro, Sérvia, Macedônia e Albânia estão considerando a adesão ao Espaço Schengen, e outros países europeus estão sendo mencionados como potenciais candidatos, como Bósnia e Herzegovina e Kosovo. No entanto, as questões políticas internas desses territórios apresentam desafios para a plena adesão ao acordo de livre circulação.

Apesar dessas facilidades, recomendamos que os viajantes sempre tenham seus documentos em mãos durante viagens dentro do Espaço Schengen, caso sejam solicitados por agentes alfandegários em fronteiras e aeroportos.

O Reino Unido faz parte do Espaço Schengen?

É importante esclarecer que o Reino Unido não faz parte da União Europeia desde o processo de saída do bloco, conhecido como Brexit, que foi concluído em 31 de janeiro de 2020. Além disso, o Reino Unido nunca foi um membro pleno do Espaço Schengen.

É relevante observar que a Irlanda, embora seja um membro da UE, optou por não fazer parte da área Schengen.

Leia mais: Brexit e a cidadania italiana: saiba quais são os impactos para ítalo-brasileiros

Espaço Schengen x União Europeia: quais são as diferenças?

Se, por um lado, a União Europeia opera como um bloco econômico e político, o Espaço Schengen, por outro lado, representa uma área de livre circulação.

Assim sendo, o Espaço Schengen, de acordo com o acordo estabelecido pela Comissão Europeia, permite que seus países signatários funcionem como um único território, mantendo, no entanto, o respeito pelas fronteiras e pela soberania de cada um deles.

Além disso, o Espaço Schengen envolve medidas de cooperação policial e judicial para combater o crime transfronteiriço.

Por outro lado, a União Europeia concentra-se em áreas que abrangem política externa e regulamentação econômica, entre outros.

Ao obter a cidadania italiana, você terá acesso a todos os benefícios da livre circulação de pessoas na Europa.

Entre em contato com o time especialistas da Nostrali Cidadania Italiana e realize esse sonho.